Low-Carb no Globo Repórter

Na sexta-feira 24/05/2019, o tema do Globo Repórter foi “Carboidratos”. Apesar do pouco tempo de exibição a respeito da abordagem low-carb, ficamos muito felizes pela enorme exposição do tema que certamente atingiu milhões de pessoas mundo afora. Porém, entendo que devido à grande quantidade de especialistas e personagens, o tempo de todos os envolvidos foi reduzido no programa.

Então, gostaria de aproveitar o momento para compartilhar mais sobre nossas experiências com essa abordagem tão incrível, que simplesmente envolve apenas “comer comida de verdade” e que vem melhorando a vida de muitas pessoas e ajudando a otimizar também a performance esportiva! Você tem alguma experiência com a low-carb e acha que pode ajudar mais alguém?

Deixa aqui nos comentários!

Obrigado!

TBT: Acorja

Depois do salto no tempo no último #tbt, no qual falei da Maratona de Porto Alegre, que participei por três anos seguidos, vamos voltar à ordem cronológica da minha história. Nesta sexta parte da série #DaObesidadeAos100km, vou contar como fui parar na Acorja, a Associação de Corredores da Jaqueira.

Pra começar, preciso dizer que praticamente todo corredor no planeta conhece a Acorja e todos têm um respeito enorme pelo grupo que reúne corredores com resultados incríveis, tanto em tempo quanto em superação. Porém, até então, só tinha treinado sozinho e achava que correr em grupo ia me afastar do meu objetivo porque sempre tem um que acompanha o outro, que treina conversando. E, ou eu treino ou converso. 🙂

 

Em um certo treino, passei pelo Açude de Apipucos e subi até a Faculdade Marista, onde tem um bebedouro. Bebi água e parei para fotografar (sempre corri com uma GoPro). Nesse momento, o pessoal da Acorja estava subindo e Lula, o presidente, me viu fotografando, apresentou-se, pediu para eu tirar foto com todos e me convidou para ingressar no grupo.

Detalhe: Lula é o “louco” da foto. Não pode ver ninguém fotografando que pede para sair na foto também hehehehehe…

Confesso que fiquei receoso. Apesar da gentileza do convite de Lula, eu só conhecia algumas pessoas pelo Instagram e Tiago Vilaça era uma delas. Gentilmente, Tiago deixou de presente uma camisa da Acorja na portaria do meu prédio e fez com que eu me sentisse ainda mais acolhido.

Meu primeiro treino com a Acorja foi em outubro de 2014, e totalizou 30,5 km. E, desde então, a Acorja virou uma família, a família do manto azul!

Depois que comecei a correr com a Acorja, vi que os benefícios são enormes! O primeiro grande benefício é a troca de experiência que nos proporciona um enorme aprendizado. Outro é a motivação que temos para encarar e superar nossos desafios. Correr em grupo é motivante demais! A gente consegue tirar energia de onde não temos! Sem contar as amizades que fazemos.

E foi com a família acorjeana que fiquei sabendo das ultramaratonas, que se tornariam uma grande paixão para mim. Mas esse já é um assunto para o próximo #tbt.

TBT: A Especial Maratona de Porto Alegre

Mais um #tbt e, com ele, um novo capítulo da série #DaObesidadeAos100km. Hoje, vou contar sobre como passei das provas curtas para as longas.

 

Em pouco mais de 6 meses, eu já tinha emagrecido 30 kg e corrido diversas provas de 5, 10 e 21 km. Foi então que decidi tentar correr minha primeira maratona. Para muitos, podia parecer loucura, mas na minha vida o que me movimenta são os desafios. E esse era mais um deles!

Durante todos os meses de preparação, compartilhei meus treinos e provas nas redes sociais com a hashtag #RumoAos42. E pessoas de todo o Brasil que sempre me acompanhavam passaram a me incentivar. Isso foi muito bacana!

Em maio de 2014, lá estava eu e minha família em Porto Alegre, lugar escolhido para superar o maior desafio até então. Após 4 horas e 1 minuto, terminei a prova. Nem preciso dizer que a sensação foi incrível, não é?!

 

Pois bem, depois da primeira vez, a gente pega gosto! Além de Porto Alegre, participei de outras maratonas, mas ainda voltei a POA por dois anos, o último deles, inclusive, foi um dos mais especiais! A Maratona de Porto Alegre está marcada na minha vida para sempre.

Na segunda vez que participei da prova, em junho de 2015, alcancei meu melhor tempo em maratona: 3:08:40. Mas não acabou por aí!

Em 2016, eu decidi tentar meu índice para a Maratona de Boston (prometo contar essa história com detalhes depois!). Em janeiro, tentei na Maratona da Disney, mas não consegui porque caí e machuquei o pé. Qual seria a outra oportunidade? A Maratona de Porto Alegre, é claro!

E lá fomos nós, eu e minha família, para o frio de novo. E, naquele ano, foi um senhor frio, viu?! Chegou a 0°C na largada. Larguei, caí (de novo!), levantei e segui! Terminei a prova quebrando meu recorde pessoal: 3h04. Foi indescritível!

Para mim, como falei, Porto Alegre tem um significado especial. Além do simbolismo da primeira Maratona e das quebras de recordes, essa cidade marca a superação de alguns dos meus maiores desafios!

 

Quem corre (ou prática qualquer esporte) tem sempre uma competição que é marcante, né?! Me conta aqui: qual é a sua?

 

E até a 6ª parte da série #DaObesidadeAos100km, com minha história com a querida Acorja. 😉

EMAGRECIMENTO DEFINITIVO: MINHA JORNADA – PARTE 4 – MIAMI BEACH HALLOWEEN HALF MARATHON

Hoje é dia de #tbt e da 4ª parte do especial #DaObesidadeAos100km. Já contei como começou minha história com a corrida e como a mudança de hábitos alimentares me fizeram emagrecer 30kg e, agora, vou falar sobre minha primeira prova fora do Brasil, a Miami Beach Halloween Half Marathon.

Sabe aquela prova que tem tudo pra dar certo? Pronto. Não foi essa. Hehehe… Tínhamos marcado uma viagem em família para Miami e Orlando em outubro de 2013. Assim que decidimos a data, busquei possíveis provas e me inscrevi nessa.

Chegamos duas noites antes da prova. Era minha primeira vez nos EUA e, claro, primeira vez dirigindo em outro país. Não conhecia o percurso nem a prova nem nada. Resultado? No dia da prova, tive uma enorme dificuldade para estacionar, me atrasei e fui o último a largar. Fora que era halloween e quase todos os participantes estavam correndo fantasiados.

Mas foi divertido! E muito! Depois dos perrengues pra chegar na prova, curti MUITO todo o percurso. E terminei em 02:18:31. Não sei qual foi o tempo líquido.

Além de ter sido minha primeira prova fora do Brasil – hoje já tenho outras duas no currículo: a Maratona da Disney e a Maratona de Boston -, essa meia foi muito especial por ter sido a primeira que filmei, pois tinha comprado a minha primeira GoPro um dia antes.

 

Ao longo de todos estes anos, participei de quatro meias: a Poweraid TV Jornal, em 2013; a Meia de Pernambuco, em 2013; e a Meia de Vitória, em 2017. Minha melhor marca nos 21k é 01:24:48. 

 

Para mim, correr é prazeroso, saudável e desafiador. Prazeroso pela ótima sensação de bem-estar a cada percurso completado; saudável por trazer inúmeros benefícios à saúde; e desafiador porque exige muito empenho e dedicação, e sempre queremos superar nossas marcas e recordes pessoais.

 

E você, o que te desafia e te faz querer se superar? Me conta aqui nos comentários e vamos inspirar mais pessoas a dar o primeiro passo para conquistar seus objetivos.

EMAGRECIMENTO DEFINITIVO: MINHA JORNADA – PARTE 3

Nunca fui sedentário, mas, voltar às atividades depois de 18 meses parado e cerca de 30 kg acima do peso, não é fácil. Imagine então voltar à ativa e participar de uma corrida de rua! Foi preciso muita disciplina e determinação. E é sobre essa primeira corrida que vou falar nesta 3ª parte do #tbt especial #DaObesidadeAos100km.

Como falei nos posts anteriores, toda minha mudança de hábitos começou em janeiro de 2013. E muitos acham que comecei a correr logo em seguida, mas não foi exatamente assim. Só iniciei nas corridas em março daquele ano.

Como ainda estava bastante pesado, eu alternava entre caminhada e corrida. Como se cria o hábito? Fazendo tudo dia após dia. Por isso, criei essa rotina de caminhada/corrida durante quatro ou cinco dias na semana.

No início, meu pace médio era de 8’45”. Eu começava andando 1 km, depois trotava 2 km; andava 1 km e terminava trotando mais 2 km. Por fim, totalizava 6 km.

Da esquerda para a direita: Ricardo Dubeux, eu e Pedro Morato

Após duas semanas dessa rotina, eu participei de minha primeira corrida oficial: a Corrida das Pontes do Recife. Inicialmente, eu me inscrevi na prova de 5 km, mas quando fui buscar o kit, meu amigo Ricardo Dubeux, que sempre foi atleta (velejador e também corredor), me desafiou a correr 10 km.

Apesar de ainda estar quase 30 kg acima do peso, aceitei o desafio! Não só consegui mudar minha inscrição como participei e concluí todo o percurso Completei os 10k em 1h24. A sensação de finalizar a prova foi demais!

Daquela prova de 10k para agora, já foram inúmeras corridas de rua de 5k e 10k. E, com o tempo, logicamente, meu condicionamento e meu desempenho foram melhorando. Hoje, minhas melhores marcas são: 10 km = 00:39:09, 21 km = 1h24 e 42,195 km = 2:55:10.

Eu sempre ressalto que depois que comecei a correr, passo o dia muito mais disposto e tranquilo. E, principalmente nos dias que corro, durmo muito melhor.

No próximo #tbt vou falar sobre minha primeira prova fora do Brasil. Mas me conta aqui nos comentários, você deseja correr provas mais longas?

 

Como saber se algo realmente funciona?

Quero provocar uma reflexão em você hoje! Para sabermos se algo realmente funciona ou não, precisamos testar, não é?! As hipóteses “eu acho que funciona” ou “eu acho que não funciona” podem até ser um ponto de partida, mas não posso ter certeza absoluta de algo sem testar ou sem que alguém já tenha testado.

Então a reflexão que proponho hoje é sobre low-carb e otimização da performance, assunto sobre o qual ainda recaem alguns mitos, que tento desmistificar compartilhando a verdade provada em diversos estudos que venho mostrando aqui ao longo do tempo. Mas você não precisa aderir à low-carb se não quiser; se você quiser continuar com seu hábito alimentar e estiver satisfeito com seus resultados, perfeito. Mas, para quem deseja otimizar a performance esportiva com low-carb e tem dúvida, eu compartilho várias evidências. E garanto: funciona comigo, funciona com várias pessoas com quem venho fazendo o trabalho de mostrar o caminho certo e com inúmeras outras ao redor do mundo.

O consumo crônico de carboidrato acaba inibindo nosso potencial para oxidar gordura para ser utilizado como fonte de energia. E a gente tem dezenas de vezes mais energia armazenada em forma de gorduras do que em forma de glicogênio, então não faz sentido algum focar só no carboidrato.

Por que estou falando isso? Porque quero comentar um dos melhores estudos que já vi. Mas antes de apresentá-lo, gostaria de dizer que precisamos ser muito críticos em relação às pesquisas divulgadas. Eu mesmo recebi recentemente um estudo falando que a performance de atletas low-carb diminuiu.

Todos sabemos, e eu já falei varias vezes, que antes da melhora nos resultados há um período de adaptação. Pois bem. Esse estudo que fala da diminuição da performance analisou os atletas por três semanas, período insuficiente para a plena adaptação. Eu, por exemplo, levei três semanas apenas para ter minha performance recuperada e só a otimizei depois de pouco mais de um mês e meio. Para se ter uma ideia, há estudos que consideram análises de meses para avaliar a otimização da performance.

Quando vemos estudos controlados com atletas plenamente adaptados com a dieta cetogênica (consumo de até 50 gramas de carboidratos/dia) comparados aos atletas que consomem um maior teor de carboidratos, os da cetogênica têm um desempenho igual ou superior em TODOS eles.

Nos estudos que não respeitam essa fase de adaptação do atleta, é claro que a performance vai cair. E tenho batido muito nessa tecla: é muito provável que o atleta que inicia na cetogênica, tenha uma queda de performance! Por isso, é importante ter um acompanhamento, seja de coach, de nutricionista… enfim, de profissionais que saibam como é esse caminho e possam dar uma orientação correta.

Voltando então ao estudo que queria falar… nele foi analisada a performance de 20 atletas de ultrarresistência e de elite. Os atletas que correm de 80km até 160km e os atletas de elite, que ficam, geralmente, no top 10 das provas que participam, foram divididos em dois grupos de dez. Um fez a dieta cetogênica (10,4% de carboidrato por dia, 69,5% gordura e 19,4% de proteína) e outro com high-carb, consumindo sua dieta padrão (59,1% de carboidrato por dia, 25% gordura e 14,4% de proteína).

Destaco que o grupo low-carb apenas foi testado após passada a fase média de adaptação, que, nesse caso, foi de vinte meses – esses atletas passaram entre 9 e 36 meses se alimentando com pouquíssimo carboidrato. Então, após essa adaptação, ambos os grupos fizeram teste de três horas em esteira. E, para a análise final, foi feita uma série de exames, inclusive coleta de sangue antes, durante e depois do teste.

O que foi constatado? Destaco aqui dois pontos:

1 – o grupo low-carb oxidou a gordura corporal de duas a três vezes mais comparado ao grupo high-carb. Ou seja, bem mais acesso aos estoques de energia em forma de gordura. Inclusive, já compartilhei outros estudos mostrando que aquilo que inibe o acesso a esses estoques é justamente o consumo crônico de carboidrato.

2 – nas análises ao final do teste, constatou-se que o glicogênio muscular ficou semelhante nos dois grupos, de baixo e alto carboidrato. E aí derruba-se o mito que se eu retiro (ou reduzo) o carboidrato da minha dieta – que pode ser uma redução de muito ou de pouco, a depender da ótica de cada um -, o corpo vai utilizar meu músculo, vai catabolizar, e eu vou perder massa muscular. Quem fala isso não tem embasamento científico, se baseia em literatura falha! Para checar qualquer afirmação que alguém te dê, veja qual foi a referência, veja se foi realmente testado, e sem seres humanos. Muitos estudos são, por exemplo, feitos apenas com observações e/ou em camundongos.

Então, em relação à performance e corrida, em especial em corridas de resistência em provas de endurance, o grupo que restringe o consumo de carboidratos, consegue oxidar a gordura corporal de duas a três vezes mais, comparado ao grupo que consome mais carboidrato e que, consequentemente, inibe o acesso aos estoques de gordura. Mesmo assim, o glicogênio muscular é semelhante antes, durante e após a prática da atividade física nos grupos com low-carb e high-carb.

O interessante desse resultado é a quebra de mitos. É como falei logo no início: pra gente saber se algo dá ou não resultado, é preciso testar! Não adianta alguém te falar que low-carb não funciona para atleta, principalmente atletas de endurance; que vai faltar energia, vai comprometer a cognição, concentração… essa afirmação vai de encontro às reais evidências científicas (esse estudo que falei é só um delas)!

E se te mostrarem algum outro estudo que aponte a queda de performance em atletas low-carb, avalie se ele foi controlado, se foi feito em humanos e qual o tempo de adaptação do atleta, porque, como já falei aqui, carboidrato causa dependência e quando o corpo se liberta dela, mil maravilhas acontecem. E nem precisa chegar na cetogênica! Consumindo carboidratos em quantidade moderada para baixa, já é possível se chegar a excelentes resultados.

REVIEW: SKECHERS GOMEB SPEED 5

Enfim! Consegui testar o incrível GOMEB Speed 5!

Usei bastante o GOMEB Speer 3 e o GOMEB Speer 3 2016. A verão 4 não foi lançada no Brasil e, recentemente chegou a versão 5.

Fiz 3 testes com o Speed 5, e foi assim:

  • 10 km em 39 minutos;
  • 9,99 km em 38 minutos;
  • 10 km em 40 minutos.

Se for pra testar, que seja teste mesmo! 🙂

Seu valor no mercado é R$ 599,99.

Veja minhas opiniões e treinos no vídeo.

Se você tiver alguma dúvida ou sugestão me avisa, tá?

Abraço e até a próxima.

Dieta cetogênica melhora a performance e a composição corporal em atletas de resistência

A gente já sabe que uma dieta cetogênica está diretamente ligada a melhorias da saúde geral, inclusive, médicos vem potencializando tratamentos de câncer com a cetogênica, além de reverter obesidade e diabetes do tipo 2.

Mas, infelizmente ainda há uma considerável resistência em relação a prática desportiva. Porém, inúmeros artigos vêm mostrando que além da segurança, atletas vêm otimizando suas performances, melhorando marcadores inflamatórios, concentração, qualidade do sono, controle do peso, prevenindo lesão etc.

Este estudo viu que a Adaptação a cetogênica melhora o desempenho no exercício e as respostas da composição corporal ao treinamento em atletas de resistência.

Vinte atletas do sexo masculino treinados em endurance acostumados com uma dieta rica em carboidratos foram divididos em 2 grupos. Um HC (alto carboidrato) (n = 11, % carboidrato: proteína: gordura = 65:14:20) e o outro grupo LCKD (cetogênica) (n = 9, 6:17:77).  Antes e após a conclusão bem sucedida de 12 semanas de dieta e treinamento, os participantes tiveram sua composição corporal avaliada e completaram um teste de tempo de 100 km (TT), seis segundos (SS) e um teste de força crítica (CPT). Durante o teste pós-intervenção, o grupo HC consumiu 30-60g / h de carboidrato, enquanto o grupo LCKD consumiu água e eletrólitos.

O grupo LCKD apresentou uma diminuição significativamente na massa corporal (HC -0,8 kg, LCKD -5,9 kg;) e porcentagem de gordura corporal (HC -0,7%, LCKD -5,2%). Não houve mudança significativa no desempenho dos 100 km TT entre os grupos (HC -1,13 min.sec, LCKD -4,07 min.sec). A oxidação de gordura no grupo LCKD foi significativamente maior ao longo dos 100 km TT.

Conclusão: “Em comparação com um grupo de HC (alto carboidrato), um período de 12 semanas de ceto-adaptação e treinamento físico, melhorou a composição corporal, oxidação de gordura durante o exercício e medidas específicas de desempenho relevantes para atletas de resistência competitiva.”

Fonte: https://goo.gl/8d9mxV

Dieta cetogência e treinamento de alta intensidade (HIIT)

Mais um estudo controlado com atletas concluiu que uma alimentação com baixo teor de carboidrato e maior quantidade de gordura (VLCHF) não afeta o desempenho esportivo. Esse estudo, com duração de  4 semanas, teve como objetivo analisar o desempenho e respostas fisiológicas durante o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT).

Dezoito homens moderadamente treinados foram divididos em dois grupos. Um grupo consumiu uma dieta mista ocidental padrão com alto teor de carboidrato e baixa em gordura e o outro restringiu o consumo de carboidratos para menos de 50 gramas por dia e aumentou o consumo de gordura.

A tabela abaixo mostra o comparativo do desempenho entre os grupos antes (PRE), durante (MID) e depois (POST) das 4 semanas.

Fica claro que  não houve diferença significativa no desempenho em nenhum dos grupos.

Como já era de se esperar, a taxa de oxidação de gordura foi superior no grupo VLCHF.

O mais curioso é que o grupo VLCHF além de consumir (bem) menos carboidrato, ingeriu menos calorias como mostra a tabela abaixo:

Por mais magra que seja uma pessoa, a quantidade de energia armazenada em forma de gordura é MUITO superior aos estoques de glicogênio. O que inibe a oxidação da gordura corporal é o consumo de carboidratos. O gráfico acima mostra muito bem como não precisamos comer carboidrato para ter energia, mesmo (nós) atletas. Já postei sobre isso aqui.

Também já escrevi este post sobre como uma alimentação low-carb high fat pode ajudar no ganho da performance esportiva e esse sobre como a low-carb melhora a performance de atletas de resistência. Se você ainda não os leu, recomendo fortemente que leia. 🙂

Fonte: https://goo.gl/A9zJuB